Pulsar poético.
Bem que eu poderia estar alegre.
O sol brilhando
O céu está azul e luminoso.
Contrastando com o meu interior.
Brincando de morto-vivo.
Debruçada em sonhos
Vejo as ruas, desertas de mim.
Um relógio trabalha apressado
Em desassossego
Para chegar ao fim
— no infinito de mim!
Onde jaz uma ânsia
De vislumbrar um novo porvir!
Lá onde o tempo não seja seco.
Nem as horas sejam nulas.
Porque, quando anoitece
Saio à procura de rimas e versos.
O luar é meu pulsar poético!
Nice Veloso.
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