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segunda-feira, 26 de março de 2012

Justo Verissimo e sua corruptocracia

quinta-feira, 22 de março de 2012

Os livros ganham vida quando lidos por pessoas certas

Ler é uma viagem




Ta na hora de ler
Ta na hora de ler
É por isso que eu mando 
Este Rap pra você
A leitura desenvolve 
A nossa capacidade 
Indivíduos informados
Tem mais criatividade

Pra ficarmos antenados
 Sobre tudo aprender
É só ler o Brasil Seikyo
A R-dez e a TC

Ler é uma viagem
Uma grande jornada
Conhecer novos lugares
Figuras inusitadas
É conversar com Makigute
Ikeda e Jossei Toda
Transportar nossa mente
Viajar na História

Pra ficarmos antenados
 Sobre tudo aprender
É só ler o Brasil Seikyo
A R-dez e a TC

Ta na hora de ler
Ta na hora de ler
É por isso que eu mando 
Este Rap pra você
A leitura do impresso
É algo fundamental
Pro nosso desenvolvimento
E alcançarmos a Paz Mundial!

(Nice Veloso/ Danilo Vaz)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Fragimento extraido do Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago.



 José Saramago http://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_sobre_a_Cegueira
 Um dos maiores visionários modernos. De uma sabedoria extraordinária. E retrata uma época sombria e aterradora que vivemos de uma maneira contundente. Ele nos faz refletir para recuperarmos a lucidez e resgatarmos o que há muito tempo se perdeu no labirinto do sentimento humano. O afeto, o amor, o respeito, a ética, e de tudo, tudo que perdemos. A final, tudo que temos é o que realmente somos.

“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”
“O medo cega, disse a rapariga dos óculos escuros, São palavras certas, já éramos cegos no momento em que cegámos, o medo nos cegou, o medo nos fará continuar cegos, Quem está a falar, perguntou o médico, Um cego, respondeu a voz, só um cego, é o que temos aqui.”
“Lutar foi sempre, mais ou menos, uma forma de cegueira, Isto é diferente, Farás o que melhor te parecer, mas não te esqueças daquilo que nós somos aqui, cegos, simplesmente cegos, cegos sem retóricas nem comiserações, o mundo caridoso e pitoresco dos ceguinhos acabou, agora é o reino duro, cruel e implacável dos cegos, Se tu pudesses ver o que eu sou obrigada a ver, quererias estar cego, Acredito, mas não preciso, cego já estou, Perdoa-me, meu querido, se tu soubesses, Sei, sei, levei a minha vida a olhar para dentro dos olhos das pessoas, é o único lugar do corpo onde talvez ainda exista uma alma, e se eles se perderam”

quinta-feira, 15 de março de 2012

Tudo é questão de educação.

[[Imagem:Aterro Sanitario.jpg|thumb|180px|Legenda]]
Este é um comentário que deixei em:  http://reciclage.org/  "O conceito de "transformação tríplice da terra" é um princípio de mudança- de transformação de países, nações, áreas ou locais onde nos encontramos em locais repletos de harmonia e felicidade." Este conceito elucida que "a mudança na mente ou no coração gera uma transformação no ambiente e muda a realidade." O Japão é exemplo disso. De superação. O esforço contínuo de todos está revitalizando a nação japonesa.  Tudo depende das pessoas quererem ou não mudar a realidade do seu país, do seu ambiente. Quando nos conscientizarmos que tudo depende de nos e mudarmos o nosso interior, nos preocuparmos mais e mais com o ser e o seu ambiente, transformaremos o mundo num local de paz e prosperidade.
Diz Daisaku Ikeda: "A transformação de um país começa com a revitalização do coração e do pensamento das pessoas.” Se mudarmos nossos pensamentos e ações para melhor, com certeza, o nosso ambiente muda.
Fonte: (Brasil Seikyo nº 2.122 de 10/03/2012)

quarta-feira, 14 de março de 2012

DIÁLOGO: A educação dos jovens.












O líder da SGI, Daisaku Ikeda e o astrônomo Chandra Wickramasinghe dialogam sobre os jovens e a situação educacional no mundo. (jornal Brasil Seikyo, 10 de março de 2012. Edição nº 2.122)

O papel principal em toda educação deve ser exercido por ambos, professor e aluno.”

 Ikeda: Em todas as épocas e em todas as nações, a educação dos jovens sempre foi assunto de máxima importância. Os adultos têm a responsabilidade de decidir o que e de que maneira devem ensinar, e o que devem transmitir àqueles que herdarão a responsabilidade do futuro.
Wickramasinghe: Considero a educação algo que envolve um processo tanto em nível social como individual.
Ikeda: Infelizmente, nos últimos anos, a delinqüência, a violência nas escolas, a viadagem a apatia e o suicídio de adolescentes, os assim chamados problemas da juventude, tornaram-se ocorrências diárias. A decadência em nosso sistema educacional é assunto frequente em debates e está sendo analisados sob vários ângulos. Nas escolas e nos lares, todos estão tentando resolver esses problemas de várias formas, porem, o fato é que ainda não se chegou a nenhuma solução.
Wickramasinghe: No âmbito social, deve-se cultivar a transferência da herança cultural da sociedade de uma geração a outra e, simultaneamente, a reavaliação e o aprimoramento contínuos dos valores tradicionais em relação às novas informações. No nível individual, deve existir uma troca de experiências entre professor e aluno, e o professor deve sempre respeitar a individualidade do aluno e lidar com ele de igual para igual. Pela razão de os acontecimentos no nível individual constituírem um real mecanismo educacional, talvez a educação nesse nível seja a mais importante.
Ikeda: Eu não sou especialista nem tenho a intenção de debater sobre a importância dos diferentes métodos ou sistemas educacionais, porem, como sou uma pessoa que deseja sinceramente o desenvolvimento saudável de nossos jovens, gostaria de falar de um ponto em que acredito firmemente. O papel principal em toda educação deve ser exercida por ambos, professores e alunos. Em essência, a educação acontece no curso da comunicação de vida a vida. O sucesso  dos dois tipos de educação que o senhor descreveu, individual e social, depende  das pessoas que a coloca em prática.[...] A interação de professor e aluno é uma atividade profundamente espiritual e, nas palavras de Platão, percebo uma importante sugestão fundamentada na compreensão da essência da educação.
Wickramasinghe: Conforme o senhor mencionou, a relação entre Sócrates e Platão deveria ser vista como um ideal, mas talvez esse ideal seja difícil de conquistar. Um objetivo fundamental deveria ser o de prover oportunidades para cada criança desenvolver seus diversos potenciais ao Maximo. Nesse ponto, temos a mesma opinião.
Ikeda: A atitude de considerar cada criança um indivíduo e comunicar-se com ela por meio de uma sincera interação talvez seja mais primordial no processo educacional do que a mera transmissão de conhecimento; no entanto, a educação contemporânea perdeu de vista esse fator humano essencial. Penso que uma das razões principais de os problemas educacionais terem piorado nos últimos anos está exatamente nesse ponto.
Wickramasinghe: Nossas universidades estão interessadas em formar médicos, engenheiros, advogados e contadores com as habilidades técnicas apropriadas. Como resultado, esses profissionais servirão meramente como peças  na colossal máquina industrial que chamamos de Estado.

De certa forma, muitos dos problemas que enfrentamos hoje podem ser devidos às deficiências em nosso sistema educacional. A falha em desenvolver o potencial de avaliação crítica individual por meio do processo educacional pode se evidenciar na falta de bom senso em escala coletiva.
Ikeda: O especialista americano em educação comparativa Dayle M. Bethel citou Makiguti: “Devemos auxiliar as crianças e os jovens a obterem a chave para o conhecimento. Assim, eles serão capazes de abrir o cofre desse tesouro por si próprio e conquistar o que necessitam.” A “chave” que ele menciona é o conceito de “criação de valor,” que forma a espinha dorsal do sistema educacional de Makiguti. [...] Considero este tipo de educação, que tem como eixo o desenvolvimento de nossa natureza humana, uma educação consistente como esse desde o jardim da infância até a universidade; por isso, tenho me dedicado a concretizá-lo.
Wickramasinghe: Considero a negligência de uma sociedade em relação à educação o pior crime que ela pode cometer contra si mesma.