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domingo, 27 de dezembro de 2020

As árvores do meu olhar!


Hum! Quem dera; 

Na floresta caminhar 

Respirar ar puro 

No verde me engajar 

Subir na mais alta árvore! 

Bem perto do céu ficar! 

Floresta, enriquece à terra! 

Alimenta as árvores do meu olhar!


Nice Veloso.

Quem dera eu fosse!

 

Quem dera eu fosse poeta! Poetas são seres alados Voa feito passarinho Enxergam flores No caminho Em sua marcha Vê a beleza dos ribeirinhos! Quem dera eu fosse poeta! Para a cultura acender No coração de alguém A luz do amanhecer Na manjedoura De carinho, renascer O poeta distrai a dor; Das madrugadas frias Em profusão Transborda de palavras A vida vazia Faz versos, cheio de amor! Rimas de alegria! Quem dera eu fosse poeta! Para viajar ao infinito Pegar a luz das estrelas: Iluminar os versos aflitos No ocaso dos poemas Fazer brilhar á luz do infinito! Quem dera eu fosse! Nice Veloso.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Canção de mim


Canto o que sou.

Não o que fui, nem serei.

Com os olhos de mim 

A enxergar imensidão 

Metamorfoseando 

Tudo que é possível;

Tocar ou sentir!

Em cada estação

Terra fértil 

Relva verdejante

Das canções que brotam

No solo de mim

As estrofes dançam

O meu coração a tiquetaquear: 

Os acordes nas veias

A vibrar

No agora em mim!

Rimas sem métricas

Água que flui da terra! 

Do tempo sem começo

Nem fim

A desaguar poesia

Em mim

Da unicidade, pessoa e lei! 

Enxergo o outro

Com expressão 

Humana universal

Dividir não é abissal

É sentimento fraternal 

Dos acordes que ouvi

Vindos da terra e do sol!

Componho melodias sem fim!

Que ecoam, da divindade de mim!


Nice Veloso.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Feliz Natal🌲


É tempo de Viver 

Tempo de sorrir 

É tempo para refletir

O nosso amor

Com outrem dividir

Paz e muita alegria

De todo bem que se quis

É tempo de ser feliz!

Grito em viva voz

Longa vida a todos nós

Para completar este edital

Desejo a todos

Um Feliz Natal!


Nice Veloso.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Equilibrista


Estou dançando 

Na corda bamba 

Meus pés, iludido 

Pisando em sombra


Sombra do que fui; 

Se torna imensa! 

Corpo e sombra 

Não vejo diferença! 


Tento equilibrar; 

Meu pensamento 

Me seguro no nada 

E no vento, para continuar! 


O pé rasteja na corda; 

Querendo o outro lado 

Alcançar 

O fim do equilibrista; 


É recomeçar!


Nice Veloso.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

A linda flor amarela


A linda flor-amarela! 

Clareia meu horizonte 

De sonhos 

Um mundo novo surgindo 

A frieza, sumindo! 

Aos enganadores 

Algozes, do tempo consumido: 

O sol do humanismo brilha! 

No coração endurecido! 

O que não é espelho: 

Se auto destruindo 

O invisível chocalha à terra! 

As muralhas, caindo 

Flores do mal se fechando! 

Flores do bem se abrindo! 

Sinos tocando, tinindo 

Anjos do céu surgindo 

Despertam o mundo 

Adormecido!


Nice Veloso.

domingo, 13 de dezembro de 2020

Aqui não é o meu lugar


Vem me ajudar
Você me disse
Que ia voltar 
Sozinha não quero ficar
Aqui não é o meu lugar!

Quero voar por aí 
Em procissão quero seguir
Dias melhores a de vir!
Do Oiapoque ao chuí

Vamos nos encontrar
A qualquer hora
Em qualquer lugar
Juntos nós vamos ficar
No céu, Na terra ou no mar.


Nice Veloso.

sábado, 12 de dezembro de 2020

Meu amigo poeta, Chiarini

Créditos da foto.

Poeta, querido!

Poema genial!

Você tem o dom

De arrancar de mim

Suspiros e lágrimas

Faz-me dias ensolarados:

Faz-me noite de luar!

Em plenilúnio 

De essências raras

No céu, a flutuar!

Gratidão pelo carinho;

Poeta generoso e gentil!

Como não te amar?

Me diz!?


Nice Veloso.


Acessem o blog do poeta⬇

https://escolhidoseesquecidospoemas.blogspot.com/?m=1

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Plenilúnio de essências raras.


Gosto do sabor de mim!
Tenho sabor de laranja, uva, pera…
Sabor de fruta madura e inteira!

Transbordo-me de amor-próprio.
De dia, sol, à noite, luar
Em plenilúnio
a minha alma exala
perfume de essências raras!

Sabor refinado de eternidade!

Em lume, a lua de mim, flutua
pela imensidade. 
Ultrapasso barreiras
Destituída de eira
sem beira.
Divido o amor de mim
para me sentir feliz.

Por tanto, sentir-me, inteira!

Nice Veloso.

Poema de: Gregorio de Matos.

À cidade da Bahia

Triste Bahia! ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Oeste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus, que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!

 

Clarice Lispector

Créditos da foto.
Texto extraído da internet.
 Nasceu a 10 Dezembro 1920

(Tchetchelnik, Ucrânia)

Morreu em 09 Dezembro 1977

(Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil)

Haya Pinkhasovna Lispector foi uma escritora e jornalista nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Quanto à sua brasilidade, Clarice declarava-se pernambucana.

♣♣   ♣♣   ♣♣


MEU DEUS, ME DÊ A CORAGEM

Meu Deus, me dê a coragem

de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites,

todos vazios de Tua presença.

Me dê a coragem de considerar esse vazio

como uma plenitude.

Faça com que eu seja a Tua amante humilde,

entrelaçada a Ti em êxtase.

Faça com que eu possa falar

com este vazio tremendo

e receber como resposta

o amor materno que nutre e embala.

Faça com que eu tenha a coragem de Te amar,

sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo.

Faça com que a solidão não me destrua.

Faça com que minha solidão me sirva de companhia.

Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar.

Faça com que eu saiba ficar com o nada

e mesmo assim me sentir

como se estivesse plena de tudo.

Receba em teus braços

o meu pecado de pensar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Meus poemas publicados na Revista Interativa The Bard. Dez. 2020 ACESSEM, 🌺 LEIAM, 🌺 COMPARTILHEM.❤ GRATIDÃO, Wolf! Por esta magnifica revista! Um verdadeiro presente cultural!


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Cem mulheres.

Cem mulheres

Não são cem dias

Nem tão pouco

Tem a vida vazia


Não são abjetos;

Seu ser é completo

Ultrapassam barreiras

Derrubam muros 

De concreto. 


São donas de si;

Cultivam o jardim

Transbordam por dentro

Amor sem fim!


Cem mulheres;

Tão especiais

Possuem uma luz

A ser descoberta

Na vida são flores

São poetas!


Nice Veloso.

Jaboatão


Jaboatão! 

Dias por mim vividos

Na memória, esquecidos

Janga

Entrada de Mané-Pa:

Entre Piedade e Candeias

Longas noites de agonia

A me afundar

Camarão no espeto

Talagadas de cachaça

Na praia de Maria-Farinha 

Ia curar a ressaca.

Tinha tudo

Tinha nada

Hoje estas memórias 

São assexuadas.


Nice Veloso.

Açoite.


Nem sempre estou calma

São tantas 

As partidas e chegadas

Dentro de mim 

É só distância 

Areia inexploradas

Do poeta trago 

O cântico entre a boca!

Açoite das ondas

Mais loucas

Nas encostas

Passear no céu da tua boca!

Navegar no mar seguro 

Dos teus braços

Que todo o mar para mim — fosse

O teu olhar

A fitar-me com olhos doces!


N🎼V🦋

Mutante.

 

A vida me ensina

A todo instante!

Cada pedaço do que sou

Se faz pulsante

Meu coração

Em diástole

Se faz carinhoso

Estando perto ou distante

Memórias que o vento

Açoita em mim

Se faz constante

Dos amores, amantes

Dos retalhos de mim

Reinvento-me

Nesta vida, mutante!


N🎼V🦋 

Não te escondas.

Por quê em ti;

Te escondes poeta?

Onde queres ir

Com o teu viver?

Não sabes

De tudo que precisas

Está dentro do teu ser?

Caminha em te

Na réstia luminosa

Do olhar

Seja canção

Quando em outros

Corações passar!

Tua alma dance

Voe nas asas

Da espiritualidade

Repleto de luz!


Nice Veloso.

Saudade.

Não sei o que

Se passa meu amigo!

Se nem a minha voz

Queres ouvir!

Aqui tudo em volta

É só saudade

A lua, o fino bardo

Que cantava

Nossos versos sem pesar!

Guarde este poema

De lembrança

Enfeitado de estrelas

Noites brandas de luar!


N🎼V

Sinos do meio-dia.

Assim que o vento passava;

Açoitava a melodia 

Tinia em sua mente

Feridas do dia a dia! 

Repicavam na memória

Sinos do meio-dia

Às mãos hábeis do poeta

No papel transcrevia

Alegrias e tristezas

Dados em versos

De agonia

De tudo que conseguira

Jorrava toda sangria

Seus versos (repartia).


Nice Veloso

Versos cabotinos.


Igual gota de orvalho 

Que cai de pingo em pingo!

Regando a vida;

De um mundo

Mal habitado

Rogando ao senhor

Piedade!

Olhar enxuto 

Fixo no azul do céu.

Que não sorriu 

Nem choveu

Das almas acostumadas

Verdadeiros camafeus

A lua pálida inebriava

Os párias das madrugadas!

Tristes urnas, impugnadas!


Nice Veloso.

Desassossego

Uma parte de mim; 

É sossego

A outra parte de mim

É desassossego

Uma parte de mim

Vive em paz

A outra parte de mim

O mundo puxa para trás!

Uma parte de mim 

Quer chorar

A outra parte de mim

Quer sorrir

Uma parte de mim 

Multidão 

Outra parte de mim; 

Solidão

Uma parte de mim;

É terror

Outra parte de mim

É louvor 

Uma parte de mim

Luz e calor

Outra parte de mim 

É puro amor!


Nice Veloso.

Nome: Eunice Almeida. Pseudônimo — Nice Veloso. Sou nordestina! Baiana, moro em Salvador desde meus 12 anos… Sou uma mistura de tristeza e alegria; De canção e poesia Mar, Amor e maldição De real e fantasia Que nem chuva no sertão. Nice Veloso.

Poemas:

1-Mulher empoderada tem asas!


Uma doce mistura
Revela segredos
Medos
Desejos insanos e puros
São brancas, negras
Mestiças, índias!

São cidadãs do mundo
Donas de si
Fogo e entrega
Celebra o encontro
Da amizade sincera
Das almas afins!

Ao mesmo tempo
Não são nada!
São pele, boca:
Corpo, são feras! 
Empoderadas
Livres da tábua rasa
Tem asas!

Mulher! És paixão! 
És acalanto!
Deixes que tua alma 
Dance!
Mesmo cansada
À luz do teu pranto:
Com um ideal — avance!
No amor — seja constante!

Nice Veloso.


2-Rosa perfumosa. 

Bendita seja a mulher
Que recebeu a semente
Do amor fraterno!
Carne da sua carne
Seu ventre dilacera
Nasce flor tão bela
Tantos não entendem
A sofreguidão 
Para tornar real
O sonho de Deus!
Muitos retribuem 
Com ingratidão
Oh! Rosa perfumosa! 
Das montanhas 
Íngremes, universal!
És verso que traduz
Poesia celestial!


Nice Veloso.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Desatando nó.

 

Meus versos rimas quebradas

Meu tudo é quase nada! 

Escrevo com emoção

Nesse universo de palavras!

 

A poesia é enredo;

Que vem do silêncio 

Da alma

Desata o nó da garganta!

Em cachoeira derrama

Sobre o papel as palavras!


Nice Veloso.