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domingo, 4 de outubro de 2020

Obstinada


Minha alma anda 

Sempre a procura

Na verdade 

Nem eu mesma sei por quê!


Tenho saudades;

De tantas coisas nesta vida!

Do tempo perdido

Que passou e eu não vivi! 


Quando penso no sonhado;

Na infância 

Esvaece o meu semblante

Tenho saudades até de mim!


O meu corpo; 

Tão marcado e dorido

Seguindo o próprio destino

Tentando mudar-lhe a sorte!


Com tanta névoa; 

Tênue e sombria

Da incompreensão 

Das mentes fúteis e vazias!

Desalmadas e frias!


Sigo às vezes calma;

Às vezes tensa 

Nem alegre nem triste

Das intempéries 

Meu amor resiste!


Talvez me encontre adiante;

Na torre do tesouro

Com passos firmes e fortes! 

Talvez aviste o meu norte!


Nice Veloso.

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