Senhores mecenas
Vejo as ruas triste e pensativas.
Ruas estreitas, becos sem saída.
O mar da vida é cheio de ciladas.
Os náufragos buscam uma saída!
Ouço o canto das calendas.
Como se fosse uma despedida!
Mar revolto, com fé, nada finda.
A esperança é colete salva-vidas.
Nas ruas vejo flores esmaecidas.
Nas matas queimadas genocidas.
Seres vivos tombam sem vida!
O que fazer senhores mecenas?
A foice da morte, e mais nada?
Quero morrer de amor, apenas!
Nice veloso.
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