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domingo, 30 de junho de 2024

Qual a cor da liberdade?



Qual é a cor da liberdade?


Penso que seja azul.

No céu transitam bons ventos.

Vindos do Norte ou do Sul.

Sem amarras, sem tormentos

Prisões, crimes ou enganos

Sem viver de modo pândego.

A cor da liberdade

Vai do chão ao firmamento.

Voa no céu azul do encantamento!


Nice Veloso.

Pulsar poético


Pulsar poético.

Movimentos de poesias
É como o bailar das folhas.
Seguindo o delírio do vento.
Espalhando versos
No vazio do silêncio!

Olhar voltado para o mundo
Descasca as contradições 
Dos muros da agonia
Nas sarjetas, os moribundos
Nas encostas da poesia!

Poemas são aves que migram.
Seguindo o aceno do vento.
Num bailar profético
Revela o pulsar poético!

São pegadas de um sonhador.
Nos versos caídos dos seus passos.
Nos buracos da estrada
Poças d'água transbordando de cansaço.

No céu azul das manhãs
Desnuda fascinação
Colhendo à luz do viver.
Versos de inquietação!

Nice Veloso.


 

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Fabrica de ilusões


Antologia - Escritores da Independência!

Não tenho palavras para descrever tamanha emoção! Sensacional! Excelente narração! Élle Marques, Você sempre nos presenteando com beleza e grandeza em tudo que faz!
Agradeço profundamente a você e a sua equipe e todos que participaram desta belíssima antologia — Escritores da Independência!

Poema completo está no livro - Escritores da Independência.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Negro


 Negro!

Lamento por seres alvo

De tanta ingratidão!

Es sinônimo de amor

Das manhãs

Café puro ou com leite

O preto traduz todo afã!


O mundo é dual

— é o preto no branco.

É o branco no preto.

Para enxergarmos a vida

Com um lindo visual!


Quer saber?

De pé somos diferentes

Na horizontal somos iguais!


Fico constrangida

com tanta discriminação.


A minha cútes é branca

— mas trago na veia o sangue

dos negros das senzalas

— e na alma o cântico

dos meus ancestrais!


Nice veloso.

Coletânea - Aprender a Amar


 Espalhando o amor.

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No mundo, tudo tem forma.

D'um jeito bem peculiar

Transforma e perece.

Um dia serás pó

nesta terra, “sem-lugar”!

A alma genuína

fica latente.

Não sofre alteração.

A pura essência

é que de fato

— nesta vida tem valor!

Que a minha alma

seja fonte de alento!

Não se entregue ao desgosto

nem se deixe blasfemar!

De toda a água que jorre

da cachoeira do humanismo

— em mim, se torne mar!

O meu corpo sente

as marcas do tempo…

São mudanças a todo o momento!

Procuro manter a calma

sentindo o frescor que vem da alma!

Com justiça, com empatia

espalho poesia e amor.

Para a criança que fui

orgulhar-se de quem sou!


Nice Veloso.

Coletânea - Aprender a Amar

 

Bordado de mim
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Um dia verei o seu rosto
ingênuo novamente!
Livre da rudez do tempo.
Livre das sombras
embriagadas do esquecimento!
Banhando os meus dias de sol!
Com o olhar das nobres artes,
embalando-me com um café
com açúcar, bem quente!
Sem nenhum adstringente.
Não mereço café amargo.
Tudo que fiz foi em silêncio!
Até as estrelas sabem e sentem!
A seda bordada de mim
Em ouro do amor fraterno
Decora todo o espaço…
Reciprocidade — um sonho a ser alcançado!
Mesmo que seja
nos braços da eternidade!

Nice Veloso

Coletânea - Aprender a Amar


Só gratidão em participar, desta belíssima antologia: Aprender a amar!


De toda a água que jorre

da cachoeira do humanismo

— em mim, se torne mar!


Nice Veloso.


 

Escritores da Independência. Ano: 1940. Poema: Fábrica de Ilusões.


Fábrica de ilusões!

By: Nice Veloso


Foi assim que tudo aconteceu

- entre a sombra e a luz

Que pairava na alma do mundo!

Uma sinfonia de paz ecoou no universo

Era fundada a Orquestra Sinfônica Brasileira 

Em, 17 de agosto de 1940.

Reconhecida pelo pioneirismo de suas ações!


Tempos escuros, porém, elegantes

Batom vermelho

Contornando nos lábios

Sombra neutra nos olhos

Mocassim ou plataforma

Assim eram os sapatos.

Às vezes eram pesados

Refletindo austeridade nos pés

E a incerteza no olhar!


A efervescência nas rádios que tocavam:

Mamãe eu quero mamar

Batuque no morro

Noite de luar

São músicas que embalavam  

Os corações aconchegantes...

Ao menos enlevado

Por alguns instantes!


O ano de 1940 não foi fácil!

Porém, o cinema estava lá.

Ditando moda

Era o guia de inspiração!

Das saias rodadas ou preguiadas

Um cenário de luxo e beleza

Uma forma de gravar no imaginário

"A necessidade de lucrar com a leveza"!


São as sombras

Dos malditos mandriões!

Temperatura alta em escapismo

Da fábrica de ilusões!


Os filmes eram comédias

Para entreter e refletir

Sobre o social.


Quando os sinos Dobram

Como alerta de consciência

Mesmo um Grande Ditador, sabe:

A felicidade Não Se Compra!


No cineteatro 

Os musicais 

A Laranja da China

O Simpático Jeremias! 

Trouxeram alegria às noites sombrias!


O céu de maio estava luzente!

Trazendo esperança 

E um pouco de dignidade ao trabalhador.

O então presidente Getúlio Vargas

Fixou os valores do salário mínimo 

Que começou a vigorar no mesmo ano.


A ciranda roda e embriaga!

Luz para uns, treva para outros

O Brasil do carnaval!

Pobre que sofre e do rico que mais enriquece! 

Do trabalhador que enfrenta dificuldade!

O mundo com seus sonhos usurpados!

De uma nação que delira

Sem que o cidadão perceba 

Que tudo é efêmero!

Que se sapateia num mundo 

Que oferece mais circo e ópio

Do que a grandeza de ser gente!


O brando céu de estrelas

Salpica as algemas sangrentas 

De gente forte!

Do poeta, mais sentido

Nos versos, ir ao fundo

Para encantar o mundo!


A ficção e a poesia

Passaram ter novo estilo na estrutura da linguagem.

Preocupados com a formalidades e a 'dignidade' 

Da linguagem e dos termos tratados nas obras.


"Em 1940, o prêmio Nobel de Literatura

Não foi atribuído, porém 

O Prêmio Machado de Assis 

Foi destinado a Tetra de Teffé."


Do alto da montanha o poeta

Atira as suas palavras

Como se fosse um profeta

Com o semblante afagado

Por um sorriso

Para que o povo as ouvisse 

De alma e mente aberta

A todos os afetos

Num respirar profundo

Por que todo poeta sabe:

Só o amor transforma o mundo!


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Escritores da Independência




 

Escritores da Independencia


Muito honrada com a minha participação neste magnífico trabalho!


Coletânea Escritores da Independência: 200 anos da história cultural do Brasil (1822-2022)


"A cultura do Brasil em nossas mãos"!


Obrigada, Élle Marques e todos que colaboraram com esta maravilhosa obra!


@mundoculturalworld 


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Bando de selvagens.


Para que serve a ridícula vaidade?
Para ludibriar a realidade?
Não seria mais feliz
Viver com simplicidade?

Tenho observado ultimamente, que as pessoas estão quase uma caricatura de si… Como se fosse um meme!
É resultado de uma sociedade ansiosa, ociosa, consumista e superficial. Que vivem apenas para o mundo exterior! Esquecendo de contemplar o belo. Elas pensam que investir em novas tecnologias, comprar novos produtos, uma vida de aparência vai lhes trazer a tão sonhada liberdade e/ ou felicidade. Esquecem, que só isso não basta! Vamos cuidar da aparência, sem esquecermos da nossa essência. Essa busca incessante por fama, riqueza, poder… Uma merda! É isso que resulta. Nesse mundo louco, que pouco nos diz e apenas proíbe. Muitos não aprenderam algumas operações aritméticas, tipo: somar, multiplicar e dividir. Continuam na subtração… Não avançar é o mesmo que retroceder. O que vamos levar em nossa mala de ilusão, é o amor, o carinho, o afeto, o nosso tempo que doamos a tudo e a todos, nessa existência… A vida é tão efêmera, tão fugaz… Vamos traduzir vida em amor e gratidão! Ensinado e aprendendo, sempre.
Precisamos fazer bem feita a nossa lição.


06/6/18
Nice Veloso.

Solitude