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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Dédalo do tempo

Não sou escrava do tempo!

Para viver martirizada!

Me afogando em lamento;

Aprisionada no dédalo do tempo!


Quero a aurora de um sorriso!

Na poesia do meu próprio riso;

Se fazer presente o romantismo!

Tem outro alcance… De sentido!


Minha visão, emoldurada!

De sonhos, amor e liberdade

Guardo no gibão do tempo!

— lá onde fica minha bagagem!


O tempo passa de repente!

Na pele, marcas do tempo!

É que hoje, o importante:

Eu, melhor que era antes!


Nice Veloso.

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