Deito a cabeça
No travesseiro
Celular à mão
Escrevo com resistência
A poesia!
Dou de sonhar
Uma astronauta
A navegar no espaço
Entre as estrelas
Acelerando o movimento
Da compreensão!
O coração vibra!
Na velocidade da luz
Cruza o Atlântico
Na frequência das ondas
Da água que de mim
Evapora
Impulsionando mudança!
Muitas vezes
Solidão!
Em movimento constante
Desce e sobe montanha
Estado líquido e gasoso
Dois momentos:
O mundo de mim
O mundo do outro!
Ao lado da cama
Meu violão… Mudo!
Imagino uma canção;
Nas paredes do meu ser
Minha sombra interior — dança.
É o tempero da alma criança!
A cada fio de azeite:
De ervas finas
A lucidez desatina!
Não sei se me é
Permitido sonhar
Os apedeutas
Apagam as lamparinas
Há flocos de gelo
Em cada esquina
Onde a mesquinhez
Predomina!
Nice Veloso.
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