Pára o mundo!
Está tudo escuro
Os caminhos tortos
Cheios de pedregulhos
O mundo está perdido
Gira sem sentido
Perambulando gestos
Desiludidos
O eu no mundo endurecido;
Fenece a cor
Do vestido
Da existência
Que vestia
Os tecidos finos
Do dia a dia!
Gira o sentimento:
Do mundo
Do ser emoldurado
Na triste solidão
Dominante e dominado
Tem jeito rude de ser, nada!
O eu do homem
Iludido
O som da terra;
Oprimido!
E agora?
Troca o disco;
Da vitrola
Mudar é preciso
É chegado a hora!
Nice Veloso.
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