
Canto o que sou.
Não o que fui, nem serei.
Com os olhos de mim
A enxergar imensidão
Metamorfoseando
Tudo que é possível;
Tocar ou sentir!
Em cada estação
Terra fértil
Relva verdejante
Das canções que brotam
No solo de mim
As estrofes dançam
O meu coração a tiquetaquear:
Os acordes nas veias
A vibrar
No agora em mim!
Rimas sem métricas
Água que flui da terra!
Do tempo sem começo
Nem fim
A desaguar poesia
Em mim
Da unicidade, pessoa e lei!
Enxergo o outro
Com expressão
Humana universal
Dividir não é abissal
É sentimento fraternal
Dos acordes que ouvi
Vindos da terra e do sol!
Componho melodias sem fim!
Que ecoam, da divindade de mim!
Nice Veloso.
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