
Minha alma anda
Sempre a procura
Na verdade
Nem eu mesma sei por quê!
Tenho saudades;
De tantas coisas nesta vida!
Do tempo perdido
Que passou e eu não vivi!
Quando penso no sonhado;
Na infância
Esvaece o meu semblante
Tenho saudades até de mim!
O meu corpo;
Tão marcado e dorido
Seguindo o próprio destino
Tentando mudar-lhe a sorte!
Com tanta névoa;
Tênue e sombria
Da incompreensão
Das mentes fúteis e vazias!
Desalmadas e frias!
Sigo às vezes calma;
Às vezes tensa
Nem alegre nem triste
Das intempéries
Meu amor resiste!
Talvez me encontre adiante;
Na torre do tesouro
Com passos firmes e fortes!
Talvez aviste o meu norte!
Nice Veloso.
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