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Paro por algum tempo, não sei quanto,
em frente a velha casa, escondida
entre altos prédios e tantos palacetes.
Passaram-se anos e anos, e retorno
agora a antiga casa, feita de pedra
– abrigo e conforto da minha infância.
Como ficou pequena a casa de pedra!
Não parece ser a casa da minha infância
-reino de brinquedos e de risos.
Qual lufada de vento minuano,
entro na velha casa de pedra.
Encontrarei nela a criança que fui?
Posso, homem com tantos caminhos
andados, retomar o lugar da criança?
– Meus músculos limitam espaços.
Falta-me fôlego, apertam-me garras
no peito, que expande macabro chiado.
Ave de rapina arrebatara o menino.
Que lindo poema que fala do tempo...Voltar no tempo, as vezes é muito prazeiroso!
ResponderExcluirRecordar momentos felizes é muito bom!