Tudo começou num verão. O sol irradiando sua infinita beleza e espraiando seus raios cintilantes por toda parte. Iluminando tudo num tom místico. Clareando e aquecendo cada canto escuro e mofado do meu viver!
O azul do céu e do mar, a areia branca e uma brisa refrescante, balançava as palhas dos coqueirais! Dando um visual estonteante de um lindo dia de verão!
Itapuã! Quanto mistério!
Será sina ou maldição?
Tudo ficou registrado nas ruas aonde a vida vive! Na praia, aonde a vida voa!
Namorados à beira-mar olhando o deslizar harmônico dos barcos e o vão livre e solitário de uma gaivota praieira, exibindo a sua dança de um ser vivo e libertário!
Sentada numa pedra à beira-mar, pude observar o contraste do cenário natural com a miséria humana chamada de Civilização. Lembrei-me o quanto discutíamos sobre Reich, do seu livro “Escuta Zé-ninguém”.
Resolvi caminhar um pouco e ainda ontem senti teu cheiro nas ruas de Itapuã!
Ah! A tua presença! Não sei quanto quero, nem como. Só sei que te quero muito, muito, cada vez mais, fulgurando meus lindos dias de verão!
Nice Veloso.
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