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sábado, 11 de setembro de 2010

Alegria, Alegria


Em Novembro de 1966, vim morar aqui em Salvador. Para quem saiu de uma cidadezinha pacata do interior da Bahia, esta era uma grande metrópole cheia de encantos mil! Em 1967, aos 13 anos de idade, banhada pelo tropicalismo e o movimento psicodélico, nascia a minha grande admiração por Caetano Veloso. No dia do seu casamento, a praça da piedade estava lotada. Tinha gente subida nas árvores, outras nos capo dos carros. Eu estava bem em frente à porta da igreja, também, em cima do capo de uma Kombi que por sinal afundou de tanta gente. Nesse dia, fomos liberados mais cedo do colégio. Os professores entenderam a importância do evento. Casamento psicodélico, roupas psicodélicas. Era assim que chamavam as roupas coloridas, mine saias, calça colada com a boca de sino, pulseiras e colares extravagantes para a época. E mais, ao som da música Alegria, Alegria que estava no auge do sucesso. 1967, grandes recordações! Marcou para sempre a minha vida! Em homenagem ao meu ídolo uso o seu sobrenome em meu pseudônimo.

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