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quarta-feira, 26 de maio de 2010

A tua presença

E tudo começou num verão.
O sol irradiando sua infinita beleza e espraiando seus raios cintilantes por toda parte. Iluminando tudo num tom místico, clareando e aquecendo cada canto escuro e mofado do meu viver.
O azul do céu e do mar, a areia branca e uma brisa refrescante balançando as palhas dos coqueirais, davam um visual estonteante de um lindo dia de verão.
Itapoan! Quanto mistério! Sina ou maldição? Tudo ficou registrado nas ruas onde a vida vive ou nas ruas onde vive a vida?
Namorados à beira mar olhando o deslizar harmônico dos barcos, o vôo livre e solitário de uma gaivota praieira. Sentada numa pedra pude observar o contraste do cenário natural com a miséria humana chamada Civilização. Lembrei-me o quanto discutia-mos sobre Reich, do seu livro "Escuta Zé ninguém".
Resolvi caminhar um pouco e ainda ontem senti teu cheiro nas ruas de Itapoan!
Ah! A tua presença! Não sei quanto quero, nem como quero. Só sei que te quero muito, muito, cada vez mais, fulgurando meus lindos dias de verão!

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