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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ilha Pedrão

Ouço uma poesia vinda do mar
Revelando-me segredos, mêdos
Nossos desejos, nossos ideais.
Meu chamado ecoa ao vento
E se perde no tempo,
Confundindo-se com o som das ondas
Ecoando uma sintonia
De alegria, saudade e dor!
Eu te escuto sussurro da noite,
Distante porém, tão perto de mim?!
Em meus devaneios, sempre te imaginei belo,
Complacente e livre;
No entanto, me causas mêdo
E um turbilhão que não me diz paz!
Minha garganta sêca reproduz um som
Quase de dor, e lamento
Oh! Pragmático século XXI!

(Nice Veloso)

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